sábado, 4 de junho de 2011

Sobre o Arsênio

Elemento calcófilo (afinidade pelo enxofre), tendo os sulfetos como principal fonte. Possui mobilidade média no ambiente oxidante e em meio ácido a alcalino. No ambiente redutor, torna-se praticamente imóvel. Assim, nas concentrações anômalas, seu halo de dispersão, nos sedimentos de corrente, possui uma certa mobilidade relativa, mas mesmo assim não se afasta por uma grande distância da fonte que lhe deu origem.O principal mineral de arsênio é a arsenopirita (FeAsS).Também é amplamente utilizado na prospecção geoquímica como elemento farejador do ouro, presente nas mineralizações sulfatadas. É um elemento tóxico. Os seres humanos podem ser expostos ao As através da comida, da água e do ar. A exposição também pode ocorrer pelo contato da pele com o solo ou água contaminada com As. A exposição ao arsênio inorgânico pode causar diminuição na produção de glóbulos vermelhos e brancos, mudanças na pele, infertilidade e abortos em mulheres, baixa resistência a infecções e com o tempo provocar modificações no DNA dos indivíduos, possibilitando o desenvolvimento de câncer, especialmente de pele, pulmão, fígado e linfático.


Por: Emmily Araújo


Caso Clínico.


Sophia 16 anos da entrada no hospital após ter um tipo de convulsão onde trabalha. É encontrado fluído em seus pulmões, mas a mesma não tem trauma, sem problemas cardíacos, sem bactérias e nem pneumonia. É menor emancipada e faz móveis. Teste de gravidez: Negativo. Resistência para toxinas e drogas: Negativo. Eco cardiograma: Normal. A paciente afirma não usar drogas, mas o seu primeiro tratamento é com esteróides, suspeita de vasculite, mas Sophia começa a ter surtos psicóticos então é removido os esteróides e começam o tratamento com aloperidol. Como o surto descarta a possibilidade de vasculite o problema não esta no coração.

A) O que pode causar problemas pulmonares e delírio? Qual exame para diagnóstico?
R: Angina de Prinzmetal que é causada por espasmo focal intermitente de uma artéria coronária normal sob os demais aspectos. Neste caso poderia ter causado um espasmo em uma ateria no cérebro que causaria o delírio e o edema pulmonar. Uma ressonância é feita para achar a artéria que causaria o problema, mas a ressonância da normal sem espasmo e sem disfunção cerebral, descartando assim essa possibilidade.

A paciente diz ter sido estuprada pelo pai, o possibilita ser doença venérea endocardite causada por gonococos, é feito exames de sangue e de hormônios que estão normais. Descartando assim essa possibilidade.
A próxima possibilidade é stress severo como a paciente tem muitas responsabilidades tem apenas 16 anos e afirma ter sido estuprada, começa o tratamento com diazepam, mas então é descoberta mais um sintoma, sua urina esta marrom.
Feito exames de urina descobrem que a mesma esta marrom por que suas hemácias estão rompidas.

B) O que afeta os pulmões, estado mental e rompe as hemácias? Sem esquecer de todo o histórico da paciente.
R: Como ela faz móveis com placas de madeira pregadas com fendas como se tivessem grampeadas, logo, buracos indicam pressão serrar ou queimar liberam arsênio (arsênico) no ar que são absorvidos pelos órgãos internos e não da para ver nos exames. Então se deve testar o cabelo da paciente, que dá positivo para Arsênio.


C) Qual o tratamento e por quê?
R: Quelação que é o método mais eficaz de tratamento de intoxicações por metais de que se dispõe. O termo “quelação” provém do inglês “chelation”, que por sua vez vem do grego, a partir de khélê, que significa pinça ou mandíbula. O latim também fornece “chêle”, derivado do grego, significando “os braços da constelação de escorpião”. Assim, o sentido do termo usado em química está ligado à ação de pinçar, agarrar, e é utilizado como o processo de transformação de uma substância (o quelante) e um metal qualquer num quelato, que é um complexo químico no qual o metal é «pinçado» ou «agarrado» quimicamente, numa ligação covalente com o agente quelante. Quimicamente, o quelato é um sal ou íon complexo, no qual os ligantes se coordenam com o íon ou átomo do metal através de duas ou mais ligações covalentes, na forma de anel. O uso de agentes quelantes na terapêutica de intoxicações por metais desenvolveu-se a partir dos anos 40. O método de administrar-se agentes quelantes rapidamente excretáveis pelos rins, visando aumento na eliminação de metais, foi explicitado pela primeira vez em 1942, a propósito do uso de citrato iônico no tratamento de intoxicação por chumbo. Nessa mesma década, em 1946, foram publicados os primeiros resultados do uso de um agente quelante, o 2,3-dimercaptopropanol (BAL), no tratamento de intoxicação por arsênio. Desde então, vários outros agentes têm sido sintetizados e colocados em teste clínico após estudos experimentais de eficácia e efeitos colaterais.

Os médicos terminam a quelação o arsênio é todo eliminado, mas a paciente tem uma convulsão é administrado 4 mg de lorazepam e aparecem lesões no cérebro, o médico decide colocar o arsênio de novo que não estava prejudicando a paciente e sim medicando – a. Fazem uma biópsia das leões no cérebro e é diagnosticada Leucemia promielocítica aguda.




Por: Larissa F. Dorta

Artigo Científico

Resumo


Estudo da especiação de arsênio inorgânico e determinação de arsênio total no monitoramento ambiental da qualidade de águas subterrâneas.



Em águas naturais o arsênio pode ser encontrado na forma de compostos orgânicos e inorgânicos. Os compostos orgânicos são mais comuns em lagos e em locais poluídos por herbicidas arseníferos ou com elevada atividade biológica, já os compostos inorgânicos predominam nos rios e nas águas subterrâneas.
A ingestão de água com elevados teores de arsênio tem sido apontada como a principal causa de contaminação humana. A toxicidade das espécies químicas relevantes decresce na seguinte ordem: compostos de As(III) inorgânico > compostos de As(V) inorgânico > compostos de As(III) orgânico > compostos de As(V) orgânico. Para as formas inorgânicas, o As(III) é 60 vezes mais tóxico que o As(V) e estas, por sua vez, são 100 vezes mais tóxicas que as espécies orgânicas de As. Em virtude do exposto, o estudo da especiação das formas de As presentes em águas torna-se um fator importante tanto do ponto de vista da saúde humana quanto da contaminação ambiental.
Este artigo descreve um método quantitativo, simples e rápido, para o estudo da especiação de As(III) e de determinação do As total por HG-AAS para monitoramento em águas subterrâneas, bem como o procedimento mais indicado para preservação das amostras de água. O As(V) pode ser obtido por diferença. O método proposto foi aplicado em amostras de água subterrânea que foram coletadas no interior das minas do Chico Rei e Passagem, situadas em Ouro Preto e Passagem de Mariana respectivamente, no Quadrilátero Ferrífero – MG. 



http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422009000400027&lang=pt




Por: Nathassia. G. Selinga

Curiosidade

Arsênio na água pode causar diabetes no adulto

Existe uma ligação entre o consumo de água que contém arsênio e o aparecimento de diabetes na idade adulta. A conclusão foi avançada por cientistas da Universidade de Johns Hopkins que estudaram 800 indivíduos. A coordenadora do estudo afirma que o arsênio desempenha um papel significativo na incidência da diabetes tipo 2. No grupo estudado revelou-se a existência de 20% de indivíduos com um teor elevado, mas tolerável de arsênio (16,5 microgramas por litro de urina); eles correm quase quatro vezes mais riscos de desenvolverem diabetes do que outros 20% que apenas revelavam três microgramas por litro. Os investigadores liderados por Ana Navas-Acien chegaram à conclusão de que as pessoas que tinham desenvolvido diabetes tipo 2 revelavam teores de arsênio 26% mais altos que os indivíduos sãos.


O arsênio não tem cor nem cheiro e é facilmente solúvel na água. Ele pode estar presente na água de reservas subterrâneas e torna-se um problema de saúde pública. Na Europa Central ele afeta o abastecimento de grupos populacionais significativos. Em Portugal também há zonas onde o arsênio está naturalmente presente. Os furos vêm sendo desativados, mas análises à qualidade da água têm revelado a sua persistência em alguns casos.


Leis

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 13 AGENTES QUÍMICOS – Arsênio.





Por: Nathassia G. Selinga