sábado, 4 de junho de 2011

Sobre o Arsênio

Elemento calcófilo (afinidade pelo enxofre), tendo os sulfetos como principal fonte. Possui mobilidade média no ambiente oxidante e em meio ácido a alcalino. No ambiente redutor, torna-se praticamente imóvel. Assim, nas concentrações anômalas, seu halo de dispersão, nos sedimentos de corrente, possui uma certa mobilidade relativa, mas mesmo assim não se afasta por uma grande distância da fonte que lhe deu origem.O principal mineral de arsênio é a arsenopirita (FeAsS).Também é amplamente utilizado na prospecção geoquímica como elemento farejador do ouro, presente nas mineralizações sulfatadas. É um elemento tóxico. Os seres humanos podem ser expostos ao As através da comida, da água e do ar. A exposição também pode ocorrer pelo contato da pele com o solo ou água contaminada com As. A exposição ao arsênio inorgânico pode causar diminuição na produção de glóbulos vermelhos e brancos, mudanças na pele, infertilidade e abortos em mulheres, baixa resistência a infecções e com o tempo provocar modificações no DNA dos indivíduos, possibilitando o desenvolvimento de câncer, especialmente de pele, pulmão, fígado e linfático.


Por: Emmily Araújo


Caso Clínico.


Sophia 16 anos da entrada no hospital após ter um tipo de convulsão onde trabalha. É encontrado fluído em seus pulmões, mas a mesma não tem trauma, sem problemas cardíacos, sem bactérias e nem pneumonia. É menor emancipada e faz móveis. Teste de gravidez: Negativo. Resistência para toxinas e drogas: Negativo. Eco cardiograma: Normal. A paciente afirma não usar drogas, mas o seu primeiro tratamento é com esteróides, suspeita de vasculite, mas Sophia começa a ter surtos psicóticos então é removido os esteróides e começam o tratamento com aloperidol. Como o surto descarta a possibilidade de vasculite o problema não esta no coração.

A) O que pode causar problemas pulmonares e delírio? Qual exame para diagnóstico?
R: Angina de Prinzmetal que é causada por espasmo focal intermitente de uma artéria coronária normal sob os demais aspectos. Neste caso poderia ter causado um espasmo em uma ateria no cérebro que causaria o delírio e o edema pulmonar. Uma ressonância é feita para achar a artéria que causaria o problema, mas a ressonância da normal sem espasmo e sem disfunção cerebral, descartando assim essa possibilidade.

A paciente diz ter sido estuprada pelo pai, o possibilita ser doença venérea endocardite causada por gonococos, é feito exames de sangue e de hormônios que estão normais. Descartando assim essa possibilidade.
A próxima possibilidade é stress severo como a paciente tem muitas responsabilidades tem apenas 16 anos e afirma ter sido estuprada, começa o tratamento com diazepam, mas então é descoberta mais um sintoma, sua urina esta marrom.
Feito exames de urina descobrem que a mesma esta marrom por que suas hemácias estão rompidas.

B) O que afeta os pulmões, estado mental e rompe as hemácias? Sem esquecer de todo o histórico da paciente.
R: Como ela faz móveis com placas de madeira pregadas com fendas como se tivessem grampeadas, logo, buracos indicam pressão serrar ou queimar liberam arsênio (arsênico) no ar que são absorvidos pelos órgãos internos e não da para ver nos exames. Então se deve testar o cabelo da paciente, que dá positivo para Arsênio.


C) Qual o tratamento e por quê?
R: Quelação que é o método mais eficaz de tratamento de intoxicações por metais de que se dispõe. O termo “quelação” provém do inglês “chelation”, que por sua vez vem do grego, a partir de khélê, que significa pinça ou mandíbula. O latim também fornece “chêle”, derivado do grego, significando “os braços da constelação de escorpião”. Assim, o sentido do termo usado em química está ligado à ação de pinçar, agarrar, e é utilizado como o processo de transformação de uma substância (o quelante) e um metal qualquer num quelato, que é um complexo químico no qual o metal é «pinçado» ou «agarrado» quimicamente, numa ligação covalente com o agente quelante. Quimicamente, o quelato é um sal ou íon complexo, no qual os ligantes se coordenam com o íon ou átomo do metal através de duas ou mais ligações covalentes, na forma de anel. O uso de agentes quelantes na terapêutica de intoxicações por metais desenvolveu-se a partir dos anos 40. O método de administrar-se agentes quelantes rapidamente excretáveis pelos rins, visando aumento na eliminação de metais, foi explicitado pela primeira vez em 1942, a propósito do uso de citrato iônico no tratamento de intoxicação por chumbo. Nessa mesma década, em 1946, foram publicados os primeiros resultados do uso de um agente quelante, o 2,3-dimercaptopropanol (BAL), no tratamento de intoxicação por arsênio. Desde então, vários outros agentes têm sido sintetizados e colocados em teste clínico após estudos experimentais de eficácia e efeitos colaterais.

Os médicos terminam a quelação o arsênio é todo eliminado, mas a paciente tem uma convulsão é administrado 4 mg de lorazepam e aparecem lesões no cérebro, o médico decide colocar o arsênio de novo que não estava prejudicando a paciente e sim medicando – a. Fazem uma biópsia das leões no cérebro e é diagnosticada Leucemia promielocítica aguda.




Por: Larissa F. Dorta

Artigo Científico

Resumo


Estudo da especiação de arsênio inorgânico e determinação de arsênio total no monitoramento ambiental da qualidade de águas subterrâneas.



Em águas naturais o arsênio pode ser encontrado na forma de compostos orgânicos e inorgânicos. Os compostos orgânicos são mais comuns em lagos e em locais poluídos por herbicidas arseníferos ou com elevada atividade biológica, já os compostos inorgânicos predominam nos rios e nas águas subterrâneas.
A ingestão de água com elevados teores de arsênio tem sido apontada como a principal causa de contaminação humana. A toxicidade das espécies químicas relevantes decresce na seguinte ordem: compostos de As(III) inorgânico > compostos de As(V) inorgânico > compostos de As(III) orgânico > compostos de As(V) orgânico. Para as formas inorgânicas, o As(III) é 60 vezes mais tóxico que o As(V) e estas, por sua vez, são 100 vezes mais tóxicas que as espécies orgânicas de As. Em virtude do exposto, o estudo da especiação das formas de As presentes em águas torna-se um fator importante tanto do ponto de vista da saúde humana quanto da contaminação ambiental.
Este artigo descreve um método quantitativo, simples e rápido, para o estudo da especiação de As(III) e de determinação do As total por HG-AAS para monitoramento em águas subterrâneas, bem como o procedimento mais indicado para preservação das amostras de água. O As(V) pode ser obtido por diferença. O método proposto foi aplicado em amostras de água subterrânea que foram coletadas no interior das minas do Chico Rei e Passagem, situadas em Ouro Preto e Passagem de Mariana respectivamente, no Quadrilátero Ferrífero – MG. 



http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422009000400027&lang=pt




Por: Nathassia. G. Selinga

Curiosidade

Arsênio na água pode causar diabetes no adulto

Existe uma ligação entre o consumo de água que contém arsênio e o aparecimento de diabetes na idade adulta. A conclusão foi avançada por cientistas da Universidade de Johns Hopkins que estudaram 800 indivíduos. A coordenadora do estudo afirma que o arsênio desempenha um papel significativo na incidência da diabetes tipo 2. No grupo estudado revelou-se a existência de 20% de indivíduos com um teor elevado, mas tolerável de arsênio (16,5 microgramas por litro de urina); eles correm quase quatro vezes mais riscos de desenvolverem diabetes do que outros 20% que apenas revelavam três microgramas por litro. Os investigadores liderados por Ana Navas-Acien chegaram à conclusão de que as pessoas que tinham desenvolvido diabetes tipo 2 revelavam teores de arsênio 26% mais altos que os indivíduos sãos.


O arsênio não tem cor nem cheiro e é facilmente solúvel na água. Ele pode estar presente na água de reservas subterrâneas e torna-se um problema de saúde pública. Na Europa Central ele afeta o abastecimento de grupos populacionais significativos. Em Portugal também há zonas onde o arsênio está naturalmente presente. Os furos vêm sendo desativados, mas análises à qualidade da água têm revelado a sua persistência em alguns casos.


Leis

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 13 AGENTES QUÍMICOS – Arsênio.





Por: Nathassia G. Selinga

sábado, 21 de maio de 2011

Resumo do epsódio

Menina (Sophia) 16 anos, emancipada passa mal na firma onde trabalha, ela desmaia chega ao pronto socorro com os pulmões infiltrado por um fluido durante o trabalho, os médicos discutem a possível causa do desmaio, a mais provável é o uso de drogas, mesmo a menina alegando não usar drogas, mesmo assim eles decidem fazer um tratamento com beta bloqueadores, o Dr. Convencido pela paciente não faz o tratamento com eles e a trata com esteróides, pois a segunda suspeita foi vasculite, mas a paciente começa a delirar ter alguns distúrbios psicóticos, o que se encaixaria melhor agora seria espasmo cerebral, pois a paciente tem problemas pulmonares e delírio, mas essa suspeita também é descartada após a ressonância normal.
Após alguns tratamentos sem resposta eles observam mais um sintoma a urina da paciente esta com a cor mais escura, marrom. Dr. House com a historia da paciente vê que a mesma que fez seus móveis de casa e a próxima suspeita é intoxicação por arsênio, pois seus móveis são feitas de placas largas de madeira que ao serrar e furar pode liberar e ser absorvido pelos órgão internos por isso e por isso não aparece no exame de sangue é feito uma pesquisa no cabelo e comprovada a intoxicação por arsênio então é realizado um tratamento de quelação. Porém a paciente tem um ataque convulsivo.
Em outra sala um menino (Jonah) de 4 anos da entrada no hospital com diarréia e a mãe dele relata que o mesmo vomitou sangue, é feito os exames, mas todos estão normais, então o Dr. Foreman decide tentar que o paciente tome uma câmera em forma de cápsula para poder saber o que ele tem por dentro, a criança tem um ataque de riso descompensado. O menino não tem febre, nem brotoejas deixando assim ainda mais complicado a resolução de seu caso.
O menino tem um taquicardia que foi controlado com o uso de um desfibrilador, a equipe médica em uma conversa percebe que o menino mais velho pode estar com ciúmes do mais novo, mas eles percebem também que há um excesso de cuidado com o mesmo, então o Dr. Foreman chega ao quarto e já esta medicando o menino explicando para a mãe que ele tem uma intoxicação por ferro, mas a mãe alega ter dado apenas uma vez ferro para o filho.   
Com um desfecho emocionante e um final inesperado.


Por: Larissa F. Dorta

Ficha Técnica

ELENCO: Hugh Laurie, Lisa Edelstein, Omar Epps, Robert Sean Leonard, Jennifer Morrison, Jesse Spencer, Olivia Wilde, Peter Jacobson, Kal Penn.
CRIADOR: David Shore
GÊNERO: Drama médico/Comédia
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA ORIGINAL: Inglês
EMISSORA DE TV ORIGINAL: FOX
TRANSMISSÃO ORIGINAL: 16 de novembro de 2004
NOME DO EPISÓDIO: “Emancipação”
TEMPORADA: 5o temporada
EPISÓDIO: 8o episódio
ESCRITO POR: James Hayman
DIRIGIDO POR: Pamela Davis & Leonard Dick
EXIBIÇÃO ORIGINAL: 18/11/2008


Por: Nathassia G. Selinga

Curiosidade - Arsênio

Antes da química forense o arsênico foi infalível para assassinatos perfeitos.

Curiosidade - Ferro.

O Ferro nos Alimentos

O Ferro é um elemento de origem mineral e que se pode manifestar nos alimentos em duas formas químicas diferentes. Existe o ferro “não hemínico”, ou ferro “não hem” (também denominado por vezes de “inorgânico”, que se encontra presente nos vegetais, leite e ovos. Estes alimentos só contêm este tipo específico de ferro, embora na carne e no peixe o ferro “não hem” constitua cerca de 65% do total. O ferro “hem”, “hemínico” ou orgânico só se encontra na carne e no peixe, constituindo 35% do total de ferro contido nestes alimentos.
O ferro, independentemente do seu tipo, seja ferro “hem” ou ferro “não hem”, possui uma taxa reduzida de absorção. As taxas variam conforme o tipo, mas a absorção nos vegetais em geral é de 10%, do peixe cerca de 15% e da soja e seus derivados cerca de 20%. O tipo de alimento que apresenta uma maior taxa de absorção de ferro é o grupo das carnes, registando-se 30% de absorção efectiva.
Existe o mito que o ferro da carne é melhor que o ferro de origem vegetal, embora este facto não seja correcto. Isto porque o organismo não consegue distinguir, uma vez absorvido, se o ferro proveio de vegetais ou carne, sendo ambos os tipos aproveitados metabolicamente. O que acontece é que, como se demonstrou, a taxa de absorção do ferro da carne, o ferro “hem” é superior ao ferro vegetal, o ferro “não hem”, embora seja mais prejudicial ao coração.
A vitamina C e o cálcio aumentam a absorção do ferro “não hem”. Já os oxalatos das verduras, fitatos dos cereais, os polifenóis ou taninos do chá e até certos alimentos de origem vegetal podem prejudicar a absorção de ferro, caso estejam presentes em excesso.

O Ferro e a Saúde
As principais funções do ferro na saúde verificam-se essencialmente ao nível da formação da hemoglobina do sangue e da respiração celular. Caso se verifiquem carências de ferro, surgem sintomas gretas nos lábios, fraqueza capilar e anemia.
O ferro é particularmente importante em casos de menstruação abundante e hemorragias visíveis ou ocultas. Na alimentação durante e gravidez e na alimentação durante a adolescência também aumentam as necessidades de cálcio.

http://www.alimentacaosaudavel.org/Ferro.html

Por: Emmily Araújo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Folheto

Folheto

Caso Clínico

Um rapaz de 22 anos de idade foi hospitalizado devido a uma série de sintomas, dentre os quais, a perda de peso, vômitos, fraqueza muscular, irritabilidade, anorexia e palidez eram os mais evidentes. Ele trabalhava em uma fábrica de tubos de ferro, era soldador e usava chumbo nas soldagens. Os exames laboratoriais revelaram uma grave anemia, denominada sideroblástica e o exame de urina de 24 horas, mostrou 0,24 mg de chumbo, sendo que a análise de raios X apresentou depósito dome tal nas epífises.
Questões:
1- Citar as principais fontes e formas de contaminação pelo chumbo e correlacioná-las com atividades profissionais.
2-Porque o chumbo é tóxico para o nosso organismo?
3-Explique os principais sintomas da intoxicação causada pelo chumbo.
4-Porque este metal deposita-se nos ossos?
5-Como é feito o tratamento da intoxicação pelo chumbo?
Respostas:
As principais fontes onde o chumbo poderá ser encontrado são as tintas (usado como agente corante e estabilizador), a gasolina (aditivo antidetonante na forma de tetra etila de chumbo), ligas para soldas e baterias de automóveis. Nos grandes centros urbanos e em regiões siderúrgicas (Vale do aço, Cubatão, etc.), o ar e a água locais, apresentam concentrações de chumbo bem maiores que em outros locais (tolerância máxima é de 4 a 10 ppm de Pb2+). Sendo estas as fontes mais importantes, os trabalhadores que lidam diretamente com materiais que contém este metal, devem ser os principais alvos de contaminações agudas ou crônicas, podendo ser incluídas as crianças pequenas que se contaminam com o solo e a poeira doméstica. Também os locais de trânsito muito intenso, como nas grandes cidades, o chumbo que escapa da exaustão de automóveis movidos a gasolina, poderá ser facilmente absorvido pelos pulmões e afetar gradualmente os profissionais que diariamente ali permanecem. Deve-se mencionar que o chumbo é também absorvido pelo trato gastrointestinal, tendo a sua absorção aumentada pela deficiência de ferro e cálcio na alimentação. O caso deste rapaz é decorrente de uma intoxicação causada pela inalação gradual de sais de chumbo, que escapavam quando a liga do metal era fundida para ser utilizada nas suas diversas finalidades. O chumbo ao atingir a corrente sangüínea, irá depositar-se principalmente nos ossos longos (incorporação aos cristais de hidroxiapatita, onde são relativamente inertes), no cérebro, rins, fígado e pulmões. O seu efeito tóxico é devido à formação de ligações covalentes com grupos SH das cisteínas, presentes principalmente em sítios ativos das enzimas e caracterizando uma inibição enzimática irreversível. Em altas concentrações, poderá também ligar com cargas negativas presentes nas superfícies externas de proteínas intracelulares, precipitando-as e causando morte celular com resultante inflamação tecidual. Uma das enzimas mais sensíveis é a ferroquelatase, a qual insere o ferro (Fe2+) no anel da protoporfirina, uma via de síntese do anel das porfirinas, um constituinte do grupo heme, presente nos eritrócitos. Uma das conseqüências do bloqueio enzimático é uma forte anemia, denominada sideroblástica. Também, o δ-aminolevulinato (δ-ALA), o substrato da enzima ferroquelatase, acumula-se e escapa para a corrente sangüínea, sendo que em níveis elevados atinge áreas do sistema nervoso central, provocando uma psicose que é típica do pulhismo. Isto, porque oδ-ALA é semelhante estruturalmente aoγ-aminobutirato (GABA), um inibidor das transmissões sinápticas, e por competição, toma o lugar deste, resultando numa psicose desconhecida até pouco tempo. Outras proteínas e enzimas importantes de vias metabólicas poderão ser inibidas ou desnaturadas pelo chumbo através de mecanismos semelhantes e resultar numa sintomatologia bastante diversa.  Anos anteriores algumas bebidas eram contaminadas com o chumbo em suas manufaturas, e isto causava a gota saturnina nos seus consumidores. Isto porque os rins afetados pelo metal, não conseguiam excretar normalmente o ácido úrico que se acumulava no sangue e depositava nas articulações principalmente dos dedos, causando a gota. O chumbo deposita-se principalmente nos ossos, porque algumas de suas propriedades são muito semelhantes ao cálcio e o nosso organismo não consegue distingui-los claramente. Por ser mais denso que o cálcio, as chapas de raios-X mostrarão os locais ósseos de maior contaminação pelo chumbo, sendo que, em jovens e crianças, o mais comum é a placa metalizaria de ossos longos em crescimento nos quais ocorre a formação de uma linha, denominada “linha de chumbo”. Este metal incorporado à hidroxiapatita poderá ser removido todas as vezes que houver necessidade de remoção do cálcio dos ossos. Assim, dietas adequadas de vitaminas de cálcio poderão minimizar a necessidade de reabsorção deste mineral, e daí, remover menos o chumbo. O tratamento essencial da intoxicação pelo chumbo constitui primeiro na remoção da fonte de exposição; segundo, a retirada deste do organismo intoxicado através de agentes quelantes como a penicilamina, a qual forma um complexo estável com o chumbo (também com outros metais pesados ou íons de cálcio). Outros agentes quelantes (figura 1) poderão der utilizados, como o EDTA (ácido etilenodiamino tetra acético) ou o dimercaprol (BAL). Os complexos formados por estes, são não-iônicos, não tóxicos e mais solúveis, sendo que, os efeitos são mais pronunciados com as formas de chumbo circulantes. O problema é que, estes agentes quelantes não são absolutamente específicos e podem quelar vários íons essenciais; por isto, o acompanhamento de pacientes em tratamento, deve ser rigoroso para não induzir uma deficiência de cálcio. Um novo agente quelante oral, o ácido dimercaptosuccínico (DMSA) está em experiência clínica.
 
Por: Larissa Fenanda Dorta.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Artigo Científico

Estudo retrospectivo dos níveis de ácido hipúrico urinário em exames de toxicologia ocupacional.

Resumo

O ácido hipúrico é o principal metabólito do tolueno que é um hidrocarboneto aromático volátil e incolor, solvente amplamente utilizado em processos industriais e com importantes efeitos tóxicos, fato que justifica a preocupação em monitorar regularmente sujeitos com risco de exposição ocupacional a este solvente. Muitas tintas, colas, polidores, diluentes, desengordurantes e removedores contêm este solvente como seu principal constituinte. É um solvente que atua sobre o sistema nervoso central em exposições agudas e crônicas. Apresenta ação irritante sobre pele e mucosas e seus efeitos agudos são semelhantes aos decorrentes da intoxicação etanólica: efeitos estimulantes seguidos de depressão do SNC. Em exposições crônicas, pode provocar hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e perda auditiva. Tendo em vista seus efeitos tóxicos, todos os trabalhadores com risco de exposição ao tolueno devem realizar monitorização biológica por meio de exames toxicológicos para avaliar seu grau de exposição a este solvente. O controle e prevenção da exposição a este solvente é realizado através de medidas de controle ambiental, uso de roupas impermeáveis, luvas, óculos de segurança e máscaras com filtro químico.


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700075&lng=pt&nrm=iso


Por: Emmily Araújo da Costa.

Normas Oficiais

Segue algumas Normas Regulamentadoras anexadas, com objetivo de mostrar a importância da legislação em toxicologia ocupacional.

NR 1: DISPOSIÇÕES GERAIS

NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

NR 22 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO

Normas Oficiais

A toxicologia após a década de 60 deixou de ser a ciência envolvida apenas com o aspecto forense. Hoje a ênfase é voltada a avaliação da segurança e risco na utilização de substâncias químicas, como também à aplicação de dados gerados em estudos toxicológicos como base para o controle regulatório de substâncias químicas no alimento, no ambiente, nos locais de trabalho, entre outros.
A toxicologia ocupacional estuda os efeitos nocivos causados por substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho, a associação de algum efeito tóxico juntamente com alguma atividade profissional estuda esses efeitos e estabelece medidas de segurança no manuseio de inúmeras substancias tóxicas que o trabalhador é exposto em seus diferentes ambientes de trabalho.
A preocupação em evitar o surgimento de doenças decorrentes da exposição dos indivíduos a agentes químicos no ambiente de trabalho e conduzir à tomada de medidas de prevenção são a base da monitorização biológica e consistem em verificar se a concentração destes agentes ou de seus metabólitos no organismo dos trabalhadores esta dentro dos níveis estabelecidos por órgãos governamentais ou pela comunidade científica.
Os indicadores biológicos de exposição e os índices biológicos máximos permitidos são determinados por meio de estudos epidemiológicos, experimentais e casos clínicos.
Aqui no Brasil, a Norma Regulamentada n.º 7 (NR-7) e a Portaria n.º 24 de 29 de dezembro de 1994 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, estabelecem os parâmetros biológicos para controle da exposição a agentes químicos. Conforme esta Portaria, todos os empregados e instituições que admitam trabalhadores como empregados são obrigados a elaborar e implementar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O referido programa tem por objetivo promover e preservar a saúde dos trabalhadores.
Esta monitorização biológica complementa o monitoramento ambiental e a vigilância à saúde, considerando-se que determina a exposição global diretamente no indivíduo e detecta efeitos precoces e reversíveis, proporcionando uma melhor estimativa de risco.
Para se estabelecer as concentrações máximas para uma exposição ocupacional uma série de informações cientificas são exigidas, tais como: os conhecimentos das propriedades físico-químicos; investigações toxicológicas sobre toxicidade aguda, sub- aguda e crônica pelas diversas vias de introdução; experimentos em animais e observações no homem. Pode se notar, que os estudos para a fixação dos limites permissíveis são complexos e dispendiosos, e apenas alguns países os realizam. Assim os EUA, “URSS”, Alemanha, Suécia e Tchecoslováquia determinam esses limites, enquanto outros paises, como a Inglaterra, Argentina, Peru, Noruega, Brasil etc, adotam os limites dos EUA com as adaptações necessárias as condições de trabalho em cada país.
No Brasil estas adaptações são feitas de acordo com a área, podendo ser do Ministério do Trabalho, da Saúde, etc. A NR-15 (Norma Regulamentadora nº 15, 1978, Ministério do Trabalho, utiliza os valores adaptados da ACGIH-USA de 1977. Estes valores foram reduzidos em 78% em virtude da jornada semanal no Brasil ser de 48 horas, naquela época (até 1989), com relação às 40h preconizadas pela ACGIH).
A NR (Norma Regulamentadora) estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.


Por: Nathassia Gotfrid Selinga

sexta-feira, 25 de março de 2011

Curiosidade

Você sabia que existem fármacos utilizados com fins terapêuticos e para diagnostico através de radio atividade? Sim, esses são os radio fármacos.  São substâncias que tem em sua forma farmacêutica uma quantidade de radiação, administradas por qualquer via, resumidamente os rádios fármacos são moléculas ligadas a elementos radio ativos, que são utilizados na especialidade de Medicina Nuclear.
Basicamente são utilizados para ter uma melhor visualização em exames (diagnóstico de imagem) e em menor quantidade para o tratamento de tumores radio sensíveis.
 - Neste site você encontrará mais informações:
 http://www.ien.gov.br/areas/radiofarmacos.php


Por: Larissa Fernanda Dorta

Artigo Sócio – Econômico.












Situação em usina nuclear do Japão e a água contaminada pela radiação.

No dia 11 de março de 2011, como todos já sabem ocorreu um grave terremoto e um tsunami na Japão. O custo total dos danos provocados pelo terremoto e tsunami pode alcançar 16 trilhões de ienes (R$ 328 bilhões).
Alem de toda essa tragédia e de todo esse estrago que devastou cidades no Japão tem mais uma coisa que anda assustando milhões de pessoas no Japão e no mundo.
É o caso da usina nuclear que se encontra em Fukushima, onde após o terremoto ocorreu à explosão nos reatores da usina, fazendo com que dois técnicos da usina nuclear recebessem uma forte radiação sofrendo queimaduras nos pés e se contaminassem.
Isso ocorreu, pois enquanto eles lutavam para esfriar um dos reatores mais críticos da usina, receberam uma radiação 10 mil vezes acima do previsto. Tudo indica que eles tenham ignorado os alarmes e seus equipamentos de monitoramento da radiação.
Segundo o jornal O Globo que recebeu informações: “eles provavelmente terão alta na segunda feira. Acredito que o estado de saúde deles não seja grave, senão não teriam alta nesta segunda feira disse Rethy Chem, diretor de saúde humana da AIEA.”.
Alem disso a contaminação da água mantém-se como uma das maiores preocupações pela crise nuclear no Japão. Autoridades desses territórios próximos a usina disseram que os níveis de radiação detectados representam um risco para crianças menores de um ano.
Tóquio a capital japonesa proíbe água da torneira para crianças e bebes. Segundo a matéria publicada na gazeta do povo: “As autoridades alertaram pa­­ra que não seja dada a água proveniente das torneiras para bebês e crianças, que são particularmente vulneráveis a iodo ra­­dioativo, que pode causar câncer de tireóide. O governo afirmou, porém, que o nível de iodo radioativo não representa uma ameaça para crianças mais velhas ou adultos.”.
Sendo assim muitas pessoas estão preocupadas e com medo, e continuaram até que tudo seja normalizado.


Por: Carla Caroline Lopes dos Santos

quarta-feira, 23 de março de 2011

Conceituando

Antes de começarmos a falar de toxicologia ocupacional precisamos tentar entender o que é isso. Mas não tem segredo, é uma área da toxicologia que estuda os efeitos nocivos ao homem produzidos por substâncias toxicas (químicas) que se encontram no meio ambiente, é uma área da toxicologia aplicada para identificação de componentes químicos, gestão de controle dos mesmos no ambiente de trabalho.

Bom, e você deve estar se perguntando pra que isso?
É para prevenção da saúde dos trabalhadores que estão expostos as substâncias que podem lhe causar algum dano, ele é dosado quanto a níveis de exposição que devem ser mantidos em valores que não se mostrem nocivos a saúde dos trabalhadores. Para assumir que o risco do trabalhador seja inaceitável precisa-se identificar e quantificar, fazendo assim o uso da 
toxicologia que seria a relação dose efeito e dose resposta.


Por: Larissa Fernanda Dorta